Leia 'Vai trabalhar vagabundo!', artigo de Roberto Cavalcanti

Vai trabalhar vagabundo!

O ambiente era um supermercado da Capital. Final de tarde. Um encontro inesperado me fez viver um daqueles momentos que justificam todo o esforço - transpiração e inspiração - que embalam o crescimento do Sistema Correio.

Roberto Cavalcanti é ex-senador e diretor da CNI

O fim dessa história conto no fim. Antecipo, porém, que a experiência me emocionou e realçou em mim um entendimento que tenho cultivado ao longo desses quarenta anos de vida empresarial:
O de que o maior patrimônio que um ente jurídico pode conquistar é o ser humano.
Uma conquista que deve ocorrer dentro das regras saudáveis da livre concorrência.
A capacidade de disputa do mercado (além de toda a obstinação e dedicação) passa, necessariamente, pela formação de uma boa equipe, onde talentos individuais são valorizados e ascensões profissionais são partilhadas – investimentos que podem até mirar no profissionalismo, mas sem nunca perder a perspectiva no humano.
Não é a toa que este sistema tem colecionado recordes de audiência e crescimento. Somos a família Correio, operando em uma gestão extremamente profissionalizada.
Claro que estes resultados incomodam. Quanto mais crescemos, mais pedras são atiradas em nossa direção, pois a disputa saudável é tarefa impossível para os bamboleantes doentes pela inveja.
Ao invejoso nada adianta a gorda herança, pois ele emagrece ao ver o concorrente engordar e, desta forma, se autodestrói.
Não consegue reunir qualidades de um verdadeiro líder, entre as quais destaco humildade, visão e capacidade de agregar - exibindo, em substituição, comportamento afetado, mal resolvido e despreparado. E, ao invés de trabalhar, se deixa consumir por um vagabundo desatino, materializado em campanhas de difamação movidas pelo ódio e rancor.
Ações que, diga-se de passagem, são absolutamente inócuas. Pois no final, o julgamento será feito pelo cidadão – esses mesmos que têm, Ibope após Ibope, com as bênçãos de Deus, mostrado predileção pelo Sistema Correio.
Mais que isso: têm mostrado cumplicidade com o sucesso dos nossos profissionais.
O que me leva de volta aquele final de tarde no supermercado. A funcionária da embalagem, ao me reconhecer, resume em um só gesto o significado das vitórias conquistadas ao longo deste 2011: singelamente, ela bateu no peito e disse: “Eu faço parte desse crescimento”.

Da Redação com Correio