Após anunciar que iria ler nesta quarta-feira, (17), o relatório do Ministério Público do caso “Cozete Barbosa”, o radialista Basílio Carneiro, foi surpreendido com a “visita” da ex-prefeita de Campina Grande nos estúdios da Rádio Cariri, localizada no bairro da Palmeira.
Durante a apresentação do programa Política da Paraíba, que vai ao ar de segunda a sexta, das 17h às 18h, pela rádio Cariri Am, a ex-prefeita invadiu os estúdios na tarde dessa terça-feira, (16), exigindo direito de resposta e ameaçando os radialistas Basílio Carneiro e Manoel Rocha.
Basílio explicou que sua intenção seria despertar o Ministério Público sobre o caso, já que ninguém sabia ainda o desfecho do caso. “Cássio passou pelo processo de cassação, já vai assumir o senado, Veneziano está passando por um processo e o caso de Cozete Barbosa, ninguém sabe de nada”, explicou.
O radialista acrescentou que iria ler hoje o relatório durante o programa e Cozete já havia sido convidada a estar presente, mas, segundo Basílio, ela preferiu ir um dia antes cobrar direito de resposta de algo que ainda nem havia sido falado. “Ficamos espantados com a presença dela nos estúdios um dia antes do fato ser relatado à sociedade”.
Segundo Basílio, ela invadiu os estúdios aos gritos e além de cobrar direito de resposta do que não havia sido comentado ainda e começou a hostilizar os radialistas de covardes, canalhas, fracos, frouxos e outros adjetivos do gênero.
“Ficamos todos chocados porque não estávamos esperando por ela ontem. Nós a convidamos a participar do programa hoje e de repente ela apareceu esculhambando todo mundo e exigindo o que ela ainda não tinha direito. Foi uma loucura, algumas coisas foram ao ar porque não tivemos como impedir. Absurdo e lamentável o comportamento de Cozete”, disse Basílio.
O relatório que seria lido na tarde de hoje, refere-se ao caso de Cozete Barbosa enquanto prefeita de Campina Grande, onde ela é acusada de peculato, improbidade administrativa e afins. “Nós iríamos cobrar uma providência do Ministério Público, queríamos saber o desfecho do caso, afinal já tivemos no cenário político vários casos que foram apurados e seus acusados pagaram pelo crime e o de Cozete estava parado”, finalizou.
Fontes/PB Agora
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