O Jornal WSCOM fez levantamento de como agia a quadrilha e como atuava cada integrante
Delegado Jean Francisco, responsável pela investigação
A reportagem do WSCOM Online fez um levantamento de como agia a quadrilha e a função de cada um de seus integrantes.
Rafael Paz Siqueira Andrade, 27, policial militar: dava cobertura a quadrilha, era responsável ainda por arregimentar pessoas para comprar com os cartões de crédito clonados
Klissio Rodolff Ferreira da Silva da Silva, 22, técnico em informática. Captava informações de vítimas através da Internet e vendia para a quadrilha
Anderson Soares de Araújo, 24, administrador de redes de informática. Comprava equipamentos de clonagem pela Internet e repassava para a quadri
Gustavo Henrique Feijó, 30, pernambucano, estudante de Direito. Realizava compras com cartões clonados
André Cruz Soares Leão, também pernambucano, 29, estudante universitário. Também responsável pela compra com cartões clonados
José Nilton Dantas Júnior, 31, empresário do ramo de panificação. Também responsável por compras com cartões de crédito
José Nilton Dantas, 54, empresário. Receptador e vendedor dos produtos adquiridos através dos cartões clonados
Jhonatan Gregori Carvalho, 28, técnico em som e iluminação, responsável pela compra de produtos com cartões de crédito clonados
Lenilson Soares Santos, 23, promotor de eventos, responsável pela compra de produtos com cartões de crédito clonados
Saddan Amorim da Costa, de 21, autônomo, responsável pela compra de produtos com cartões de crédito clonados
As prisões aconteceram nos bairros do Poço e Bessa, respectivamente em Cabedelo e foram decretadas pelos juizes Salvador Vasconcelos e Adriana Barreto Lossio, da Comarca de Cabedelo.
A descoberta
Segundo o delegado Jean Francisco, a descoberta da ação da quadrilha aconteceu quando um deles realizou compras com um dos cartões clonados em um grande supermercado da Grande João Pessoa e, através do alarme do cartão o dono soube da compra e resolveu procurar a empresa.
No levantamento ficou constatada que a assinatura do dono do cartão não coincidia com a existente na nota de compra. O mesmo aconteceu numa revendedora de motos e o proprietário do cartão não confirmou a assinatura.
Jean disse que diante dessas informações juntou com dados já coletados pela Polícia Rodoviária Federal, chegando a uma residência na praia do Poço e após juntar ‘peças’ importantes nas investigações chegou a quadrilha.
Na operação “Playboy” já foram apreendidos seis veículos, inclusive de uma locadora, três notbooks, quatro aparelhos para clonar cartões conhecido por ‘ratinhos’, dois equipamentos para armazenar dados e falsificar cartões, conhecido por ‘régua’, além de sete motos, dois jetskys e um quadriciclos. Também foram apreendidos dois celulares, três pen drives e sete cartões de crédito.
Com a perícia que está sendo realizada nos computadores apreendidos o delegado Jean Francisco acredita que a quadrilha teve acesso a aproximadamente cinco mil cartões. “Devem haver milhares de arquivos nos computadores”, disse o delegado que também já solicitou perícias nos veículos e demais equipamentos apreendidos.
Os integrantes da quadrilha presos pela Operação “Playboy” revelaram que num período de dois anos aplicaram golpes que ultrapassam os R$ 3 milhões, entre compras, farras e viagens.
Fonte/WSCOM Online
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