terça-feira

Campinense é preso acusado de locar veículos no Rio de Janeiro e vendê-los na Bolívia

A Polícia Militar de Campina Grande prendeu durante o final de semana um campinense que era procurado pelas justiças da Bolívia e do Brasil. Trata-se do empresário Luiz Roberto Teixeira, de 57 anos, residente na Rua Gileno Bezerra do Nascimento, no Catolé. Ele está sendo acusado de "puxar" veículos de locadoras do Rio de Janeiro para vender na Bolívia.
A prisão foi realizada na tarde do último sábado por uma equipe da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), do 2º Batalhão da Polícia Militar, tendo em mãos um mandado de prisão da Justiça do Rio de Janeiro. Uma campana foi montada pelos militares em frente à casa do acusado que foi detido quando chegava na residência. Ele foi levado para a Central de Polícia, no bairro do Catolé, onde se encontra detido, segundo informou o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, João da Mata Filho. A acusação é a de que Roberto, como é mais conhecido, se beneficiou com a venda indevida de 13 carros pertencentes a locadoras cariocas. De acordo com o superintendente da 2ª SPC, Wagner Dorta, a Polícia Civil deverá encaminhar hoje o acusado para o presídio do Serrotão, onde ficará aguardando determinação judicial, supostamente de recâmbio para o Rio de Janeiro, para responder a inquérito policial e processo criminal.
Segundo a denúncia, Roberto locava veículos em empresas cariocas e não mais os devolvia. As investigações apontam que ele levava os automóveis para a Bolívia, onde os repassavam a receptadores por preços bem abaixo do real valor. Ele foi localizado porque um dos veículos roubados, um Gol 2011, possuía sistema de rastreamento, o qual foi seguido e encontrado com um oficial da polícia nacional boliviana, o major Diaz Caballero.
O major estava em processo de esquentamento nos documentos do carro (emplacamento ilegal), quando foi abordado numa rua da capital boliviana. O Gol que vale cerca de R$ 30 mil, no mercado nacional, tinha sido vendido por US$ 5 mil, menos de R$ 10 mil. O representante do Ministério Público da Bolívia, Juan Carlos Chuque, informou à imprensa que transações como as de Roberto eram comuns na Bolívia.

Fonte/O Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário