Leonardo de Souza trabalhava em prédio próximo no momento da explosão.
'A cidade está um caos, com papéis voando e vidros quebrados', conta.
O brasileiro Leonardo Doria de Souza, de 33 anos, trabalhava em frente a seu computador nesta sexta-feira (22), em um edifício no centro de Oslo, quando foi surpreendido por um forte barulho. "Foi muito assustador, De repente, ouvi uma explosão gigantesca, e senti o prédio balançar um pouco. Nunca tinha visto isso antes", conta o jornalista.
Ao buscar informações com colegas de trabalho, ele descobriu que havia ouvido as fortes explosões que atingiram prédios do governo da Noruega.
Segundo ele, a mídia local fala na possibilidade de haver mais duas ou três bombas espalhadas pelo centro de Oslo, e a polícia está retirando todas as pessoas da região. "O problema é que as pessoas estão concentradas justamente ali em busca de informação", afirma.
Ele relata o caos visto nas ruas. "Você anda e vê todo mundo vagando, muita gente falando ao telefone. Você vê gente chorando. É muito difícil para as pessoas, é uma situação nunca vista pela população norueguesa. As janelas quebraram em um raio de centenas de metros", diz.
Leonardo deixou o prédio do trabalho, de onde era possível sentir cheiro de material queimado, e passou a acompanhar de casa as notícias pela internet, tentando também falar com os parentes no Brasil. "Estou ligando para eles, já falei com um tio mas ainda não consegui falar com meus pais", conta. Os pais dele moram no Rio de Janeiro.
Explosões
As explosões deixaram feridos e mataram pelo menos uma pessoa, segundo a TV estatal NRK. A primeira explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou prédios em praticamente um quarteirão inteiro.
A polícia, em comunicado, confirmou que a primeira explosão se tratava de uma bomba e disse que foi informada sobre o incidente às 15h26 locais (10h26 no horário de Brasília). Há mortos e feridos, segundo o informe.
Outra explosão, que teria ocorrido no prédio do Parlamento, ocorreu minutos depois, segundo a TV estatal.
Da Redação com G1
Ao buscar informações com colegas de trabalho, ele descobriu que havia ouvido as fortes explosões que atingiram prédios do governo da Noruega.
O brasileiro fotografou os vidros quebrados de uma loja após as explosões (Foto: Arquivo pessoal/Leonardo Doria de Souza)
"Eu estava a menos de um quilômetro da explosão. Da rua, dava para ver a nuvem preta de fumaça e vários papéis voando. Muitas janelas quebraram em prédios próximos. A cidade está um caos", relata o brasileiro, que trabalha na secretaria de integração e diversidade do governo norueguês.Segundo ele, a mídia local fala na possibilidade de haver mais duas ou três bombas espalhadas pelo centro de Oslo, e a polícia está retirando todas as pessoas da região. "O problema é que as pessoas estão concentradas justamente ali em busca de informação", afirma.
Ele relata o caos visto nas ruas. "Você anda e vê todo mundo vagando, muita gente falando ao telefone. Você vê gente chorando. É muito difícil para as pessoas, é uma situação nunca vista pela população norueguesa. As janelas quebraram em um raio de centenas de metros", diz.
Leonardo deixou o prédio do trabalho, de onde era possível sentir cheiro de material queimado, e passou a acompanhar de casa as notícias pela internet, tentando também falar com os parentes no Brasil. "Estou ligando para eles, já falei com um tio mas ainda não consegui falar com meus pais", conta. Os pais dele moram no Rio de Janeiro.
Explosões
As explosões deixaram feridos e mataram pelo menos uma pessoa, segundo a TV estatal NRK. A primeira explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou prédios em praticamente um quarteirão inteiro.
A polícia, em comunicado, confirmou que a primeira explosão se tratava de uma bomba e disse que foi informada sobre o incidente às 15h26 locais (10h26 no horário de Brasília). Há mortos e feridos, segundo o informe.
Outra explosão, que teria ocorrido no prédio do Parlamento, ocorreu minutos depois, segundo a TV estatal.
Da Redação com G1
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