A denominada "Operação Catolé" atende a uma determinação do Secretário da Administração Penitenciária Harrison Targino, que solicitou ao Juiz das Execuções Penais de Guarabira Dr Bruno Isidro, o recambiamento de apenados que estiveram envolvidos na rebelião registrada na Cadeia Pública da cidade, em 26 de maio.
A rebelião provocou a destruição de boa parte das celas da cadeia pública, motivando à época a intervenção da gerência do sistema penitenciário, que negociou juntamente com a Polícia Militar o fim da rebelião e com a autorização do Juiz das Execuções Penais da cidade a transferência de mais de 100 presos para o Presídio Regional. Neste episódio, apesar da gravidade, não houve feridos.
Durante a rebelião registrada, foram encontrados, após a operação de segurança, 12 facas artesanais e uma suposta lista de presos marcados para morrer. O motivo da rebelião seria a superlotação das celas.
De acordo com o Secretário Harrison Targino, a transferência faz-se necessária porque a Cadeia Pública passa por reformas e o presídio local não teria condições de manter por mais tempo os presos que haviam sido transferidos da cadeia pública, após a rebelião.
"Verificamos no nosso sistema a disponibilidade de vagas no Presídio Regional de Catolé do Rocha, que é uma unidade penal nova, com plenas condições de receber temporariamente estes apenados, até que sejam concluídos os trabalhos na cadeia de Guarabira", arremetou Harrison.
A SEAP, por questões de segurança não divulgou a relação dos epandos tranferidos.
/WSCOM
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