quinta-feira

Construtor acusa defensor público de transação ilegal; defensor rebate

Construtor Ubiraci Santos
O construtor Ubiraci Santos de Carvalho denunciou nesta quinta-feira (7), o defensor público adjunto Charles Gomes Pereira de ter feito uma transação ilegal imóvel. Segundo o empresário, a negociação foi efetuada dentro da sede da Defensoria Pública do Estado, na Capital.
Conforme o denunciante, no dia 14 de janeiro, ele fez uma compra de um terreno de 36,5 hec no município de Mamanguape de R$ 160 mil, que em tese, pertencia ao defensor público, mas ao tomar posse da terra ficou sabendo que a negociação não tinha fundamento.
Ubiraci explicou que ao ser fechado o acordo, o empresário fez um depósito em espécie de R$ 60 mil e o restante seria depositado assim que a documentação estivesse legalizada.
O construtor afirmou que feito o depósito foi até o cartório Silva Ramos da cidade de Mamanguape – onde o terreno está registrado – e ficou sabendo que Charles Gomes não tinha poder de vender o terreno, tendo em vista, que a terra está no nome de Edvaldo Pinto de Menezes.
“A dona do cartório me explicou que o defensor público não poderia vender, porque o terreno não está no nome dele. A terra pertence à outra pessoa. Charles Gomes comprou os hectares, mas como não fez o pagamento, o proprietário não passou a documentação para o nome dele”, declarou o construtor.
No dia 4 de março, o construtor procurou o defensor para fazer o ‘destrato’ da compra e consequentemente a devolução do dinheiro. Charles Gomes fez o acordo, porém não cumpriu.
Ubiraci Santos disse já acionou os advogados para devidas providências legais.
Outro lado
Charles Gomes confirmou a denúncia e a negociação com o construtor, mas discordou que a transação seja ilega.
Durante entrevista, o defensor afirmou que Edvaldo Pinto de Menezes e Rubenita Lins de Menezes fizeram a venda do terreno com pendência de 12.222 no BNDES, o que não poderia devido o débito.
O defensor público ainda afirmou que o terreno pertence a ele, conforme consta no contrato de compra e venda. Mas, que a propriedade ainda não estava em nome de Charles Gomes por causa do débito.
Em relação ao reembolso do R$ 60 mil, Charles disse que fará assim que o embroglio da compra e venda do terreno seja normaliza no BNDES.
Charles disse que toda a negocição não foi efetuada na sede da Defensoria Pública da Paraiba.

Fonte Portal Correio

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