quinta-feira

O Habeas Corpus para os acusado de matar Morceguinho será decidido na próxima semana

 
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidirá na próxima semana se concederá habeas corpus ao estudante de medicina Jucelino Ramos de Carvalho Filho, o "Nenén", ao estudante de medicina veterinária Eduardo Cavacanti Ramos de Carvalho e ao empresário e Fisioterapeuta Dannilo Calvancanti Vieira, o  "Danilo Goidoy", estes dois últimos residentes no Estado de Pernambuco.
Eles são acusados do assassinato do professor de jiu-jitsu Rufino Gomes de Araújo Neto, mais conhecido por "Morceguinho". O crime ocorreu por volta das 22 horas do dia 25 de janeiro deste ano, próximo a Avenida Afonso Pena, no bairro do Bessa.
Na noite do crime a vítima vinha pilotando sua moto quando se aproximou dele um automóvel tipo hatch de cor cinza e uma motocicleta de cor vermelha onde um dos ocupantes disparou vários tiros dos quais quatro acertaram Morceguinho, que morreu no local.
As investigações foram realizadas pelo delegado Isaias Gualberto, titular da Delegacia de Crimes contra a Pessoa, e o inquérito enviado para o 2º Tribunal do Júri Popular de João Pessoa. O Promotor de Justiça Marcio Gondim do Nascimento, no dia 19 de abril denunciou os acusados que foram incursos no artigo 121(crime qualificado) que prevê de 12 a 30 anos de reclusão para cada, caso sejam condenados.
O representante do Ministério Público ainda pediu a prisão preventiva dos acusados, que foi deferida pelo juiz José Aurélio da Cruz. Por sua vez o advogado de defesa dos estudantes, Abraão Beltrão, recorreu do despacho do magistrado, impetrando um Habeas Corpus,  para que eles respondam processo em liberdade.
Processo parado
A ação penal, que encontra-se no cartório do 2º Tribunal do Júri Popular de João Pessoa, só terá andamento, depois que os acusados apresentarem as defesas escritas, para serem marcadas as audiências onde serão ouvidas as testemunhas de defesa, acusação e os próprios acusados que são considerados foragidos.
Vários cartazes com fotos dos acusados foram distribuídos nas delegacias de todo o estado, com a indicação de  "Procurados". Um dos cartazes está exposto em destaque na entrada da Secretaria de Segurança Pública da Paraíba, localizada no bairro de Mangabeira. 

Fonte/O Norte

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