Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) param suas atividades nesta quarta-feira, dia 24, deixando 30 mil alunos sem aulas. A manifestação será um alerta ao Governo Federal para a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado da categoria, que será votada em assembleia desta quinta-feira, dia 25. As atividades de mobilização dos docentes acontecem em todo o país. Desde a manhã de terça-feira, dia 23, a proposta enviada pelo Ministério do Planejamento está sendo avaliada nos estados e, se não aprovada, a greve deverá acontecer.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (Aduf-PB), Rômulo Xavier, o Governo propõe a incorporação de uma das gratificações ao salário e 4% de reajuste, estendido também aos aposentados. No entanto, o que não está em concordância é que esse reajuste só deverá entrar em vigor no mês de março do próximo ano. "Queremos que essa proposta seja melhorada", disse.
As negociações com o Ministério do Planejamento já duram cerca de dois meses e esta pode ter sido a sugestão final do Governo. Para definir a posição das universidades em relação a essa proposta, os sindicatos de todo o país realizam assembleias. Na UFPB, o debate será realizado amanhã. Se o acordo for aceito, será firmado na quinta-feira à tarde entre o Ministério e o sindicato nacional dos professores. Caso não haja uma aceitação pela maior parte das instituições, a data da greve deverá ser votada.
Para os estudantes, a possibilidade de uma greve traz a incerteza sobre a data conclusão do curso. "Acho que as entidades precisam pensar antes em nós, alunos", disse Manoel Batista, estudante do 4° período do curso de Engenharia de Alimentos. "Já precisei da Biblioteca Central e tivemos problemas com as matrículas no início desse semestre", acrescentou, em relação a atual greve dos servidores técnicos administrativos, que estão parados desde o início deste mês.
Em todos os campi da UFPB, aproximadamente 2 mil professores poderão aderir ao movimento grevista. Os estudantes da UFPB também não podem contar com os serviços prestados pelos técnicos administrativos, que reivindicam, através da greve, melhorias salariais e nas condições de trabalho. Durante todo o dia de ontem, integrantes da Adufpb distribuíram panfletos sobre a mobilização nos vários setores da universidade
Da Redação com O Norte
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (Aduf-PB), Rômulo Xavier, o Governo propõe a incorporação de uma das gratificações ao salário e 4% de reajuste, estendido também aos aposentados. No entanto, o que não está em concordância é que esse reajuste só deverá entrar em vigor no mês de março do próximo ano. "Queremos que essa proposta seja melhorada", disse.
As negociações com o Ministério do Planejamento já duram cerca de dois meses e esta pode ter sido a sugestão final do Governo. Para definir a posição das universidades em relação a essa proposta, os sindicatos de todo o país realizam assembleias. Na UFPB, o debate será realizado amanhã. Se o acordo for aceito, será firmado na quinta-feira à tarde entre o Ministério e o sindicato nacional dos professores. Caso não haja uma aceitação pela maior parte das instituições, a data da greve deverá ser votada.
Para os estudantes, a possibilidade de uma greve traz a incerteza sobre a data conclusão do curso. "Acho que as entidades precisam pensar antes em nós, alunos", disse Manoel Batista, estudante do 4° período do curso de Engenharia de Alimentos. "Já precisei da Biblioteca Central e tivemos problemas com as matrículas no início desse semestre", acrescentou, em relação a atual greve dos servidores técnicos administrativos, que estão parados desde o início deste mês.
Em todos os campi da UFPB, aproximadamente 2 mil professores poderão aderir ao movimento grevista. Os estudantes da UFPB também não podem contar com os serviços prestados pelos técnicos administrativos, que reivindicam, através da greve, melhorias salariais e nas condições de trabalho. Durante todo o dia de ontem, integrantes da Adufpb distribuíram panfletos sobre a mobilização nos vários setores da universidade
Da Redação com O Norte
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